segunda-feira, 27 de abril de 2015

Lênin, seu pensamento econômico presente na atualização do modelo econômico



O seguinte texto, publicado pelo Órgão Oficial do Partido Comunista de Cuba e traduzido pelo Fuzil Contra Fuzil, aponta alguns dos elementos teóricos fundamentais para compreensão do atual processo de atualização do modelo econômico cubano.

Lênin, seu pensamento econômico presente na atualização do modelo econômico

A base teórica para compreender a heterogeneidade econômica da transição socialista foi forjada por Lênin em várias de suas obras.
Em um dia como hoje, há 145 anos, nasceu em Simbirsk, Rússia, um dos homens mais extraordinários da história, não só por suas condições humanas e revolucionárias, mas também pela extraordinária repercussão que sua vida e sua atividade tiveram no mundo.

Uma parte importante de sua vida, 17 anos, Lênin passa no desterro, preso várias vezes e perseguido por seus ideais e atividades revolucionárias. Nessas condições desenvolve a teoria marxista. Lênin fundou jornais revolucionários e escreveu inúmeros livros e folhetos que constituem um verdadeiro aporte ao marxismo, que, não por acaso, se denominou marxismo-leninismo. Para o líder histórico da Revolução Cubana, “ninguém como ele foi capaz de interpretar toda a profundidade e toda a essência e todo o valor da teoria marxista”.

Lênin desenvolveu o marxismo em todas suas expressões, nas quais se destacam a teoria econômica sobre o imperialismo e sobre a construção do socialismo.

A Nova Política Econômica (NEP) e seus ensinamentos para a política cubana atual

Durante dois anos entre 1918 e 1920, a guerra civil conduziu o governo soviético à beira do colapso, não obstante a vitória do Exército Vermelho sobre os inimigos internos e invasores. O país ficou devastado, a economia desgastada, a fome se acentuou em muitas regiões do país. A principal tarefa da nascente Revolução passou a ser, então, a reconstrução econômica da Rússia, o que exigia a mudança da política econômica do comunismo de guerra, centrada nas expropriações camponesas de cereais e outros produtos agrícolas. A Nova Política Econômica planteava uma nova relação com os camponeses e com o capitalismo de Estado.

Entre as principais obras teóricas da NEP está “O Imposto em Espécie” e “Sobre o significado do ouro agora e depois da vitória completa do socialismo”

A NEP e o processo de atualização do modelo de desenvolvimento econômico e social são processos históricos inéditos, irrepetíveis, portanto, não podem ser comparadas de maneira sistêmica ou integral. Entretanto, as leis sociais tornam possíveis, sobre determinadas circunstâncias, coincidências e ensinamentos históricos interessantes.

O principal momento comum para ambas experiências foi a necessidade de passar a economia ao primeiro plano para evitar o fracasso econômico que torne inviável a construção do socialismo.

Em um emblemático folheto Lênin autocriticamente expressava: “O último – o mais fácil e que menos temos feito – é organizar a economia, colocar os cimentos econômicos do edifício novo socialista... Nesse trabalho, o mais importante e difícil, tivemos e temos ainda muito insucessos e erros”[1]

Os grandes problemas da economia cubana exigiam a atualização e modernização da economia e de seu modelo de funcionamento. A economia passa a desempenhar um papel protagonista. Como disse Raul: “A batalha econômica constitui hoje, mais do que nunca, a tarefa principal e o centro do trabalho ideológico dos quadros, porque dela depende a sustentabilidade e preservação de nosso sistema social”.

Outro momento de particular coincidência em ambas experiências é a reavaliação do tratamento das economias ou tipos econômicos que coexistem por um tempo mais ou menos extenso no período de transição do capitalismo ao socialismo. Em Cuba forçou-se o predomínio da propriedade estatal em em menosprezo à outras formas de menor grau de socialização, mas objetivamente justificadas na construção do socialismo.

Raul reconhece sem rodeios. “Os clássicos do marxismo-leninismo, ao projetar os traços que deveriam caracterizar a construção socialista da nova sociedade, definiram – especialmente Lênin – que o Estado, representante de todo o povo, manteria a propriedade sobre os meios de produção fundamentais. Nós absolutizamos esse princípio e passamos a propriedade estatal quase toda a atividade econômica do país”.

A base teórica para compreender a heterogeneidade da transição socialista foi forjada por Lênin em várias de suas obras, em particular em “Sobre o Imposto em Espécie”, onde reconhece vários tipos econômicos, alguns dos quais estão presentes na atualização como registra o Linhamento 02. Mas o que interessava ao maior líder bolchevique era que os russos entendessem que não se podia organziar a economia se não se envolviam todos os setores sob a direção do setor estatal. Essa era a essência da Nova Política Econômica soviética. Não é também a da atualização do modelo econômico cubano?

Talvez o ensinamento mais importante da NEP para Cuba foi a política com os camponeses para levantar a produção agrícola e no caso da Rússia de evitar a fome. Em 26 de julho de 2007, Raul colocou em pauta o grande problema da agricultura e da produção de alimentos para os quais dever-se-ia fazer mudanças importantes. Não havia fome, mas o grande déficit produtivo ocasiona ao Estado cubano pagamentos anuais de cerca de 2 bilhões de dólares, e aos cubanos o gasto de cerca de 70% de seus ingresso em alimentos, devido aos seus elevados preços.

Maiores incentivos, mais organização, menos burocracia, fatores nos quais Lênin insistia, aparecem como matérias nas quais deve-se prestar mais atenção, não obstante todas as leis e medidas adotadas para incrementar a produção de alimentos.

O pensamento econômico de Lênin sobre os investimentos estrangeiros, o monopólio estatal do comércio exterior, as cooperativas, o controle e a contabilidade populares, a industrialização, a disciplina econômica e financeira e o aumento da produtividade do trabalho, não só está vigente na atualização, como também muito nos anima a estudá-lo com profundidade, porque ainda nos resta muito a fazer.

Lênin trabalhou intensamente até os últimos dias de sua vida. Durante os primeiros meses de 1923, já com sua saúde debilitada, desde seu leito enfermo, ditou diversas cartas e documentos valiosos desde o ponto de vista político e econômico. Em 10 de março de 1923 mais um acidente vascular cerebral põe fim a sua vida política. Falece em janeiro de 1924.
Fidel entende assim: “Não há gladioador que tenha travado mais combates ideológicos do que os que travou Lênin”

[1] O folheto a que se refere o autor é “
Para o Quarto Aniversário da Revolução de Outubro”


Tradução de texto original de
http://www.granma.cu/mundo/2015-04-21/lenin-su-pensamiento-economico-presente-en-la-actualizacion-del-modelo-economico

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Entrevista com o Presidente do Movimento Juvenil Martiano - Parte 1

Yusuam Palacios Ortega na Museu Fragua Martiana.

 Alguns companheiros tiveram a oportunidade de entrevistar o grande camarada Yusuam Palacios Ortega, presidente do Movimento Juvenil Martiano. Segue abaixo a primeira parte dessa entrevista, de grande interesse para os que desejam conhecer quais são os movimentos de massa e de jovens que há em Cuba e como estes se organizam.

Yusuam estudou Direito na Universidade Havana, e exerceu sua profissão como juiz do sistema de tribunais de Cuba, de 2011-2014. Após esse período assumiu a responsabilidade de diretor da  Frágua Martiana.

- No Brasil há pouca informação sobre a realidade de Cuba, e ainda mais sobre as organizações e movimentos deste país. Você poderia dizer-nos o que é o Movimento Juvenil Martiano?

Yusuam  - Gostaria primeiramente de agradecer-lhes pela oportunidade de ter este intercâmbio com vocês, e com todos os brasileiros que também terão a oportunidade de ouvir a respeito e conhecer o Movimento, sobretudo como estão organizados os jovens em Cuba, não é? 


Eu diria que não é somente no Brasil. Lamentavelmente, hoje o mundo inteiro desconhece em grande medida a realidade cubana. E isso é produto do sistema que foi imposto ao mundo e que tem provocado que a realidade de Cuba e que a realidade de muitos de nosssos povos se conheça a partir do cerco midiático e da manipulação, que com os meios audiovisuais, a própria televisão, existe no mundo. E no caso de Cuba, com o injusto bloqueio que lhe foi imposto pelos Estados Unidos e a campanha agressora em distintas frentes, sendo que uma delas é precisamente o cerco mediático, o que chega a ser conhecido de Cuba é o que não é na verdade Cuba. E a Cuba real, a Cuba complexa como é, a partir de toda sua experiência histórica em uma revolução de mais de cinquênta anos, de cinquênta e cinco anos, e de todo um projeto de justiça social, de igualdade entre os homens e as mulheres em Cuba, de respeito à dignidade humana, essa parte, essa Cuba, realmente é desconhecida. E o caso dos jovens, da realidade das juventudes em Cuba, de como se organizam os jovens cubanos, as organizações estudantis que existem, os movimentos juvenis, é um dos aspectos suscetíveis a esse desconhecimento. 

No caso do Movimento Juvenil Martiano, eu sempre digo que é um dos movimentos juvenis de nosso país pelo qual mais amor sentem os jovens, porque está a figura de Martí. E os que se aproximam do movimento se prendem, se envolvem, participam de uma forma tão grande e tão forte porque vão precisamente descobrindo a figura de José Martí. É um movimento que agrupa às crianças cubanas, aos adolescentes, jovens até a idade de 35 anos em torno da figura de José Martí. É o movimento que tem como missão fundamental promover nas novas gerações de cubanos, as futuras gerações de cubanos, nas gerações que já estão em Cuba faz um bom tempo, enfim, no povo cubano, a idéia do bem que o próprio Martí descrevera, como manifestou o comandante Fidel Castro. Então é promover o conjunto de idéias martianas, o estudo, a pesquisa e a divulgação de Martí, da figura de Martí, da cosmovisão martiana, que possui nele essa porta para poder chegar à história de Cuba, à história universal, à história de nossos líderes latinoamericanos, sobretudo dos mártires cubanos, de todo esse grupo de homens pensadores, políticos, intelectuais, que conformam hoje a escola cubana do pensamento e a escola universal do pensamento. Essa é a essência do Movimento, a promoção desse conjunto de ideias de José Martí.

Evidentemente, o movimento tem um grupo de objetivos que são essenciais para seu trabalho, para sua atividade, para seu funcionamento, um é a formação ética, política, cultural e ideológica dos jovens cubanos. Com o Moviemento Juvenil Martiano, e as atividades que são realizadas, procura-se precisamente isso: contribuir com essa formação política, ideológica, ética e cultural dos jovens cubanos, e ir levando aos jovens essa essência martiana que os faz mais patriotas, os faz ser mais revolucionários, ser mais cubanos e amar mais a Cuba. Isso é em essência o que é, poderíamos dizer para começar, o Movimento Juvenil Martiano.

- E como surge, e em que contexto surge, o Movimento?

Yusuam - Bem, o Movimento surge no ano 1989, o que implica que estamos no ano do aniversário número 25 no Movimento Juvenil Martiano. E este movimento, vejam, surge em um contexto complexo para a humanidade, nos primórdios do, conhecido para Cuba, Período Especial; mas que tem uma conexão, porque foi consequência precisamente, da queda do Campo Socialista, que fora derrubado, devido a fatores que não são objeto desta entrevista, mas da própria essência da União de Repúblicas Socialistas Soviéticas, que foi perdendo a sustentação, a plataforma ideológica que sustentava essa revolução socialista, essa União Soviética que foi à ruina; lamentavelmente para a humanidade porque tinha sido conquistada uma correlaçao de forças na qual o sistema capitalista, o imperialismo, os Estados Unidos, especificamente, já não eram a potência fundamental no mundo, já não havia um mundo unipolar, o mundo tinha mudado. E, com a queda do socialismo, na Rússia Soviética e no leste da Europa, o socialismo decaíu. Mas há uma realidade e é que Cuba manteve essa essência, e a tem mantido durante todo este tempo, durante estas décadas, de difícil sustentação econômica do país mas de um calibre ideológico forte importante. 

Então, nesse contexto surge o movimento de jovens martianos em Cuba. Mas é um movimento que surge precisamente porque possuía uma base, tinha antecedentes, tinha uma raíz. A raíz está nos jovens martianos de todas as épocas de Cuba, desde Julio Antonio Mella, criador da FEU (Federação Estudantil Universitária, N.E.), criador do primeiro partido comunista do país, que era um martiano por excelência; e ele resgatou Martí, e criou um movimento de jovens no país que também se converteram em martianos. E a revolução que levou adiante o comandante Fidel, continuidade da Revolução Cubana, num sentido global, amplo, extensivo; essa geração, do Centenário [do nascimento] de Martí também resgata Martí, a obra, o pensamento político, o pensamento revolucionário radical de José Martí. Então tem existido em Cuba um movimento de jovens martianos sempre, não é? Mas, formalmente falando, o movimento nasce em 1989, dando continuidade a o quê? E resgatando o quê? Um seminário, um evento, no qual os jovens se reuniam, se agrupavam para apresentar seus estudos sobre José Martí. Estamos falando do Seminário Juvenil de Estudos Martianos, um seminário que faz 42 anos porque por acordo, precisamente, do Primeiro Congresso Nacional de Educação e Cultura, nasce o Seminário Juvenil Martiano, precisamente para isso: para agrupar os jovens em torno a Martí. De um seminário, de uma festa martiana, no qual convergiam os jovens desde o ano 1972, isso passou a ser um movimento no qual o Seminário é sua atividade fundamental, mas que agora tem um tanto de ações, um tanto de atividades, e se fez extensivo, vejam, a todo o país. Em todo o país e com uma influência que já é inclusive internacional, porque o legado de José Martí tem chegado a outros países do mundo, a países da América Latina, a países da Europa, a países das distintas regiões do mundo. Aí está Martí presente e, de certa forma, o movimento, com o vínculo com os jovens do resto do mundo, também tem uma presença. 

Essa é a essência do surgimento do Movimento Juvenil Martiano. A história do Movimento não pode ser contada de vinte e cinco anos para agora, é uma história que data de muitos anos antes, porque é a continuidade revolucionária, a continuidade de uma obra, de um projeto. E o projeto martiano em Cuba é um projeto histórico, que não nasceu do nada, que foi-se assentando, que foi nascendo, que foi criando-se desde a própria realidade cubana e desde a própria atuação dos mais importantes intelectuais, pensadores políticos, revolucionários, deste país. Sobretudo dos jovens, como as figuras que mencionei anteriormente, que foram e são as referêcias, os paradigmas juvenis, os paradigmas da mudança social, da transformação social, a partir da busca de um pensamento que revolucione, pois bem, aí está a essência e aí está a base fundamental deste movimento que existe hoje em Cuba e que forma parte de uma grande família, o que é bom e válido dizer, pois demonstra a unidade revolucionária que temos no país, a partir dos jovens sobretudo, como geração juvenil, como nova geração de cubanos. E os jovens de Cuba agrupam-se em muitas organizações, mas liderados politicamente pela União de Jovens Comunistas. Por aí estão os jovens da FEU, os universitários, os jovens do Ensino Médio, os jovens do ensino primário, os pioneiros cubanos (estudantes do ensino fundamental, N.E.), os intelectuais e os artistas da Associación Hermanos Saíz, os integrantes da brigada de instrutores de arte José Martí, os jovens das Brigadas Técnicas Juvenis e, por fim, os jovens do Movimento Juvenil Martiano... É uma grande família de jovens em Cuba na qual estas organizações e estes movimentos têm um papel fundamental que é precisamente a formação dos jovens no conjunto de ideias de Martí, no conjunto de ideias de Fidel, no conjunto de ideias da Revolução.

- Atualmente, como se organiza o Movimento Juvenil Martiano?

Yusuam - Bem, o Movimento Juvenil Martiano se organiza de uma forma muito peculiar. Evidentemente, essa forma de se organizar tem muito a ver com a organização criada por José Martí para agrupar os revolucionários cubanos na organização da Guerra Necessária, de 1895, da revolução de 1895. E isso não é mais do que organizar, neste caso do Movimento, os jovens martianos em clubes, relembrando e seguindo a tradição histórica dos clubes revolucionários que agruparam não somente os emigrados cubanos, mas todos os revolucionários que se uniram e que gestaram de alguma forma essa nova iniciativa independentista em Cuba. Então o agrupamento em clubes é o que o Movimento, de igual maneira, tem assumido. Esses jovens, membros, agrupam-se precisamente nos clubes martianos: os Clubes Juvenis Martianos e os Clubes Patrióticos Amigos de Martí. Os Clubes Patrióticos Amigos de Martí, inclusive pelo próprio nome, são aqueles clubes que são criados, constituídos, no ensino fundamental, nossos pioneiros, membros do Movimento Juvenil Martiano, tendo em vista que o movimento agrupa também crianças, adolescentes e jovens até 35, mas evidentemente estão os pioneiros presentes. E eles se agrupam em torno do estudo da vida e da obra de Martí, da divulgação do pensamento martiano, da própria história de Cuba, dos valores da nação cubana, nos Clubes Patrióticos. E os jovens que já são mais velhos, jovens do ensino médio, das universidades, dos centros de trabalho, produtivos, inclusive os jovens que não estão hoje inseridos em centros de trabalho, por exemplo os jovens do setor não-estatal, agrupam-se nos Clubes Juvenis Martianos. Essa é a forma primária ou básica de agrupamento e pela qual se organiza o Movimento do ponto de vista de sua estrutura, essas são as células básicas.
 
Entretanto, como o Movimento se fez extesivo a todo o país, tem evidentemente uma Direção Nacional que está no seio do Conselho Nacional do Movimento, que é composto por cerca de 45 jovens de todo o país, de distintos setores e de distintas idades, de uma forma bem diversa, mas sob uma unidade de pensamento que é precisamente dar prosseguimento e levar adiante a promoção da cosmovisão martiana. Esse Conselho Nacional possui um comitê executivo, um núcleo de direção, de execução, dos próprios acordos do Conselho Nacional, que está localizado e possui sua sede aqui em Havana. É a direção, pode-se dizer, mais reduzida do Movimento Juvenil Martiano, na qual está o presidente, a vice-presidente, o organizador, os coordenadores regionais, e na qual estão também os que, hoje, dirigem as comissões de trabalho, que possuem 5 frentes fundamentais, aspectos essenciais para o funcionamento do movimento: a formação político-ideológica, a organização, a divulgação, as relações nacionais e internacionais e a projeção social, o trabalho direcionado à comunidade, do ponto de vista extensivo. Aos distintos setores da nossa sociedade, também chegamos com a idéia do bem que o próprio Martí descrevera.

As províncias, no país, se organizam, a partir do Movimento, em Conselhos Provinciais, da mesma forma que os municípios em Conselhos Municipais. Ou seja, qual é a estrutura organizativa do Movimento? Conselhos Nacional, Provinciais, Municipais e, na base, estão os Clubes Juvenis Martianos. Assim é como está organizado o Movimento hoje, nesta data, há 25 anos de sua constituição. Evidentemente, a história nos deu elementos muito ricos para poder levar a cabo este funcionamento, precisamente desde sua estrutura organizativa, já que em distintos momentos da vida do movimento isto não era assim, não era organizado desta maneira. [O Movimento] foi tendo ganhos, e fortalecendo-se sua estrutura e chegou, até este minuto, desta maneira.

Final da Parte I
28 de julho de 2014

Equipe do Fuzil contra Fuzil

quarta-feira, 8 de abril de 2015

O exemplo de resistência do povo cubano - Desafio - Documentário

Depois da queda da URSS e do campo socialista, Cuba iniciou um processo chamado Período Especial em tempos de Paz, no qual os ataques estadunidenses, seja através do financiamento de grupos terroristas e também pela intensificação bloqueio econômico, buscaram acabar com a Revolução e o socialismo cubano.

Reproduzimos aqui o documentário de Roberto Chile, com legendas em português, que transmite o espírito revolucionário abnegado do povo cubano, sob a liderança de Fidel e do Partido Comunista de Cuba, nesse período particularmente difícil.






"E aqui, nesse 137º aniversário, frente à estátua de José Marti, dizemos e juramos que sempre seremos leais e invencíveis seguidores de Martí... que sempre seremos leais e invencíveis seguidores de Maceo... E com ele dizemos hoje: "Que quem tentar se apoderar de Cuba, só recolherá o pó deste solo encharcado de sangue, se não morrer antes na luta!"
Comandante en Jefe Fidel Castro Ruz, 25 de Janeiro de 1990.