Há 56 anos atrás
triunfava a Revolução Cubana. Em um país onde durante décadas o latifúndio
engolia a terra dos trabalhadores, onde a população vivia nas mais indecentes
moradias, onde suas riquezas e produção não pertenciam a quem as produzia,
arrancadas da terra como são arrancadas as riquezas de uma colônia, onde os que
lutavam contra essa situação eram difamados, nesse país que escondia a
exploração e a miséria sob o manto da democracia, os difamados, os reprimidos,
os oprimidos se levantam e, tendo o Exército Rebelde como projeção de suas
aspirações e sonhos, grita pela primeira vez: independência!
Cuba era uma
ilha onde reinava o analfabetismo, o desemprego, onde se morria por doenças que
poderiam ser curadas, ou até mesmo erradicadas, onde a fome era cotidiana. Para
a imensa maioria daquele povo, a vida era definida pela sazonalidade da
produção canavieira, onde, após alguns meses de trabalho no campo, só restava o
desemprego.
Em meio a tudo
isso, os que se levantavam eram mortos. Em nome de tal democracia, morreram
milhares. Mas diante dessa situação surge a estrela radiante do
marxismo-leninismo, carregada por Fidel, inspirado pelos ideais de libertação
nacional de tantos outros patriotas que morreram por aquela terra, por aquele
povo, como Martí.
Granma, quinta-feira 1
de janeiro de 2015
Muitos morreram, deram suas vidas, se sacrificaram na
guerra, dedicaram suas vidas à luta pela independência e ao trabalho, à
construção da sociedade socialista. Liderados por Fidel, e por uma geração de
revolucionários, aquele povo aprendeu a resistir, e resistiu até hoje, mesmo
após tantos reveses para os povos do mundo.
Cuba se mantém socialista e mantém suas conquistas, mesmo
após a queda da União Soviética e do Campo Socialista; se mantém uma legítima
democracia operária e um exemplo para o mundo no campo do internacionalismo. O
exemplo do trabalho dos médicos cubanos, em todo o mundo, que é tão grandioso
como o trabalho dos que lutaram pela libertação da Angola, da Namíbia, e o fim
do Apartheid, além de inúmeras outras demonstrações de internacionalismo, inspiram
profundamente a todos nós. Nós, defensores dos povos do mundo, temos orgulho de
gritar: viva a Revolução Cubana, exemplo de resistência e de solidariedade para
todos os povos!
Neste primeiro de janeiro de 2015, a heróica luta do povo
cubano entra no 57º ano de sua longa história. Aquele país, assolado pela
injustiça, hoje é um país que, neste ano que se inicia, continua dando
esperança a todos os que sonham com o fim da injustiça em todas as partes do
mundo. O exemplo dos cubanos nos enche o peito para gritar: sim, é possível, e
morreremos por isso se for preciso!
Onde se massacrava o povo, brincava-se de democracia e
difamavam-se os barbudos, chegou Fidel, e com ele o povo cubano começa a
escrever linhas importantes de sua história e de toda a humanidade.
Desejamos um feliz ano novo a todos, cheios de alegria
pelo retorno dos nossos grandes 3 heróis, que ainda estavam presos, à sua
pátria; convictos da vitória do povo cubano sobre o imperialismo. Desejamos um
ano de muitos avanços para todos os povos que também lutam, incessantemente,
por sua libertação.
Feliz 2015, e viva o ano 57 da Revolução!
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